“Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.” (I Co 9,27).
O verso acima não pode ser lido fora do contexto do capítulo 9 de I aos Coríntios, que é um desabafo de Paulo. Embora ele estivesse argumentando a respeito de seu sustento, ao se aproximar o final do capítulo vemos surgir a real e profunda preocupação que norteava a vocação ministerial de Paulo e sua vida; a “participação no evangelho” (v.23). Nossos maiores desafios estão voltados para nós mesmos. Quantas histórias já ouvimos, senão as nossas próprias, de pessoas que pregaram à outros mas foram vencidas no caminho? Por isso a ideia da corrida com um alvo bem definido é muito apropriada. Não podemos nos confundir, nosso alvo é terminar a jornada da vida, incluídos no Reino de Deus e dando frutos. Há muitos riscos de se perder pelo caminho, toda falsa estrutura que houver em nós deporá para a nossa queda, sendo mais preciso, para nossa frustração. Então o segredo é entrarmos em autoavaliação constante, buscando sempre enxergar nossa própria essência e nossa motivação naquilo que estamos fazendo para Deus. Sendo assim o discipulado estará seguro; vamos viver o Reino e os seus fundamentos e as pessoas desejaram nos imitar em nosso estilo de vida. Shalom! Repouse a Graça e Paz de Jesus sobre sua vida hoje!
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