As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne. (Cl 2,23)
O que significam nossas ações? Esta é uma pergunta de quem, e para quem, deseja sondar suas próprias motivações. O que me faz gostar de uma pergunta como esta é o princípio que diz que, devemos ser críticos de nós mesmos. Vale a pena ler todo o capítulo 2 da carta de Paulo aos Colossenses para entender o contexto. Não importam muito as polêmicas que ainda possam existir a respeito das disciplinas espirituais, e Paulo certamente não era contrário a tais disciplinas, como jejum, oração, meditação, dentre outras. Particularmente o que para mim é importante ressaltar é o fato destas coisas não nos tornarem “mais espirituais”. Não quer dizer é claro que não sejam importantes e que não devam ser praticas, na verdade é o contrário. Quem se tornou espiritual em Cristo às praticam, contudo em um entendimento renovado. Precisamos entrar em um nível de maturidade onde fique claro que, tínhamos uma dívida que foi paga em nosso lugar, no poder do Messias do Ungido (vv. 14,15). Esta verdade transcende qualquer esquema com base no mérito e evidencia a fraqueza da carne para as coisas espirituais. Daí a denuncia de Paulo ser tão agressiva. Pois foi ele mesmo quem descreveu em primeira pessoa como este processo se dá, no ser humano (Rm.7). Moral da história, fomos elevados a um nível acima das aparências e precisamos responder a altura do contrário envergonhamos aquele que nos chamou. Receba graça para este dia e uma unção de conquista para a sua história. Shalom!
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