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De que rirá o futuro?

BOM DIA AMIGO, 1908 (Israel Belo de Azevedo)

"Logo, todos vocês imortais estarão tão mortos quanto nós!" (Eurípedes)

De que rirá o futuro?

O que o futuro dirá dos dias que vivemos?
Devemos imaginar a resposta sempre que olhamos para o passado.
Somos orgulhosos de nossas conquistas tecnológicas, ao ponto de nos perguntarmos como viviam as pessoas  sem os nossos artefatos. Somos vaidosos de nossas propostas intelectuais, ao ponto de chamarmos de "primitivos" os que vieram antes de nós.
No fundo, cada época da historia acha que inventou (de novo) a roda. Somos, muitas vezes, como os meninos que julgam seus pais como nada sabendo da vida depois de ouvirem algumas ideias ou lerem algumas poucas páginas de um grosso livro.
Esquecemos que o nosso juízo sobre as coisas depende das informações de que dispomos, informações geralmente selecionadas (para que cheguemos a conclusões desejadas pelos outros) ou mesmo negadas (para que não saibamos como as coisas funcionam nos bastidores nem sempre sorridentes). As pessoas, e mesmo as organizações e empresas, dizem uma coisa e fazem outra. Em público, por exemplo, as empresas chamam seus empregados de "colaboradores" e podem tratá-los como tais ou, na verdade, podem considerá-los como "escravos".
Ao olharmos para o que veio antes de nós, não devemos nos achar necessariamente superiores. Não desprezemos o passado, seja o registrado nos livros ou o escrito na história de nossas famílias. Nossos avanços são construídos sobre fundações já existentes.
Sejamos humildes. Pode ser que o passado não seja tão atrasado como julgamos. Pode ser que não sejamos tão desenvolvidos quanto imaginamos, tão racionais quanto afirmamos.

Bom dia!
Israel Belo de Azevedo

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