Daniel 9.18
"Inclina os teus ouvidos, ó Deus, e ouve; abre os teus olhos e vê a desolação da cidade que leva o teu nome. Não te fazemos pedidos por sermos justos, mas por causa da tua grande misericórdia."
A consciência de que não temos nenhuma justiça em nós mesmos, e o fato de carregarmos o nome daquele que nos chamou, são as únicas condições para sermos alvo da sua misericórdia diária, que se manifesta em nossa direção. A confissão de Daniel é um belo exemplo de alguém que se reconhece na relação com o outro, principalmente na relação com Deus. O pedido de perdão é esta maneira de dizer, dependendo de Ti, apelo para o teu amor. Vivemos mesmo quando não nos damos conta, na dinâmica espiritual deste amor, que zela pelo nome que recebemos, o nome do cordeiro sobre as nossas cabeças. Também penso que seja um gesto de maturidade reconhecer que em Deus não opera, não funciona, nenhum processo de obrigação em nossa direção. Deus nunca se vê obrigado a fazer nada por nós, em outras palavras nada pode ser apresentado como justiça, como justificativa para a sua misericórdia, que é a mais pura tradução do seu amor por nós. Quantas vezes já pensamos em afastar pessoas de nós por terem nos desagradado em algum aspecto. Deus certamente teria razão em se comportar assim conosco, mas em vez disso entra em ação a sua misericórdia, o seu "amor leal". Sabedores que recebemos este tratamento honroso por parte do Eterno, só nos resta dizer, obrigado por tua bondade, por teu amor, pois o Senhor não virou o seu rosto contra nós. Não sei se você já pensou sobre isto hoje, mas as misericórdias do Senhor se renovaram sobre nós esta manhã. Vamos celebrar fazer o som da alegria, pois mais uma vez o relacionamento foi preservado, e estamos em sua presença, e Ele é Santo para conosco! Ao amado das Nações o Santo de Israel. Jesus o amado da nossa alma! Shalom!
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